domingo, 16 de fevereiro de 2020

Pensando sobre ansiedade
E o tentar controlar a mesma.

Ora, estamos neste caso a tentar controlar a sensação de falta de controle generalizado das coisas.
É pedir ao cérebro que falha na sua reação natural de tentar vencer. O desespero e a angustia que aperta o peito sem motivo é a forma que ele encontra de bugar o sistema e ver se do caos garante a sobrevivência.

Qualquer resultado obtido nessa ideia de controle já está errado na sua origem e em seu propósito, é um frasco de frustração. Controlar o descontrole é um contra senso. Compreendê-lo é mais inteligente.

O desespero então é meu amigo. Eu possuo, assumo e aceito. E vejo que não é nada demais. Desencanada, consigo caminhar pelos corredores escuros. Consciente, não me assusto com os vultos nem com as sombras. O medo é meu objetivo. O peito acelerado se acalma.
Pra entender porque meu cérebro abre a torneira da adrenalina no meio do dia. Sem culpá-lo. Tô afim de entender, sentir e conceber.





O desapego.

Mas antes, precisamos falar sobre o medo.


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