sábado, 26 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010


Com alguma calma desconhecida caminho hoje por escolhas que ainda não foram feitas e não me preocupo em me pre-ocupar disso.
Talvez alguma parte de mim já saiba que cada dia existe só uma vez;



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Fim de role

As vezes a noite termina somente apos 48 horas do inicio do seu sabado.
estica-se que nem chiclete para atingir a gotinha de sabor que ainda houver
bonitas são as meninas.
um salve a beleza da mulher! pq assim seja, somos a medida do desejo, dos seios; somos um olhar.

Odiei sentir raiva e mais ainda de ter me exposto a tal.
Senti invadida, me fez ter desgosto.

Vou em frente que o dia já vem de novo.

sábado, 12 de junho de 2010

Agonia pede algo novo
afoga dentro de si palavras não ditas, lugares não vistos, vidas não tidas.
A todo momento vejo algo que poderia ter sido e não foi.
E não sei se assim deveria ser, visto que sou como estou e de nada tenho a reclamar.
Será assim mesmo tão completo?
Será mania de querer ver sempre algo a arrumar e me inquietar?

Lembra daquelas coisas que eu reclamava a seis meses atrás?
mto cigarro, mta maconha, necessidade de cuidar da saúde, de aprender a me organizar financeiramente e blá blá blá.
Continuam onde estou agora, continuo a confrontá-las. Tudo culpa de mim, com certeza inquestionável, vejo como é simples resolve-las tendo apenas que mudar de atitude.

Saco!

Que saco!

Hoje um dia que quero ser diferente, quero ser só o que eu quiser, o tempo todo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Chá


Copo quente em mãos frias
Encontro a minha frente qual a distância da minha coragem.
Não são mais os dias que em conto
vou juntando os pedaços de lembranças que valham de algo após as horas que escorrem continuamente.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Roda



O tempo corre realmente como o rio que não abriga a mesma água no mesmo lugar duas vezes. Entendo que eu vejo o rio da minha vida navegando por ele, e a corrente me carrega pelos caminhos que meu desejo guia. Na margem encontro o espaço ideal para enxergar o prisma externo necessário para o autoconhecimento. O todo me contém, assim como minha singela presença contém o todo em si. O pleno me consiste em existir e sentir essa realidade.

Ao meu redor encontro outros rios, que às vezes me chocam, ou emendam em minhas águas. Seus navegantes podem tanto me agradar para uma noite ao luar das galáxias, ou simplesmente formarem o redor que coexisto. Existem muitas vidas no meu rio. E todo mundo junto é o fluxo ininterrupto de uma vida só.

Esse movimento de ciclo, circundando dois extremos que tentam ter dentro de si algum sentido, carrega para mim a imagem da Roda da Fortuna, desenhada com seus três demônios, representada pelo número Romano X, contendo o antes o durante e o depois, talvez passado presente e futuro ou início, meio e fim.