segunda-feira, 17 de setembro de 2018

"A minha mãe que me ensinou, a minha mãe que me falou. Eu sou filho de vós, eu devo ter Amor. Com Amor tudo é Verdade, com Amor tudo é Certeza. Eu Vivo nesse Mundo, Sou dono da Riqueza"

Se ficar um pra trás, o Portal não abre.
Ou vai todo mundo da Nave, ou não vai ninguém.
Papai falou que tá na hora da gente se resolver.


Eu acho que a missão na verdade é essa, e a real Integração do despertar. Não é a luta do bem contra o mal. é vivenciar o caminho do meio. É nos entendermos quanto humanidade. E compreender que não existe eles e eu, nós, no fim, é uma bagaça só. Uno, Todo, Tudo.
Abraçar ao outro é abraçar a mim, e aprender a parar de julgar, mas rapáz, batalha, voz que não cala a boca. Labuta boa quando vem vindo silêncio. Vamos na fé, vamos em frente, andar e manter o ritmo, estrada e caminho no pé.

Dá-me licença pra acessar.
Dá-me clareza pra ver
Da-me humildade pra calar e aprender
Dá-me presente nessa vida, oportunidade de viver.

"Eu pedi ao meu mestre que me dê mta coragem
 Para seguir meu caminho
 E completar minha viagem"

Peço permissão pra sempre conseguir ouvir meu coração
Que a tristeza não seja morada
Que floresça em amor a libertação das amarras do medo e privação
A abundancia nos é permitida.
Acessamos. Juntos

Assim é. Assim está feito.






segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Entregar, integrar e dissolver


Agora, grudada na cadeira, assistindo a manhã passar, se estende já pela sua metade, o sol esquenta. O cigarro, o incenso, a tosse, o vazio e o café. Mãos suam, pés suam, coração por nada dispara. Alimento-me de brisa, de frequência, relaxo a orbita dos olhos pra encaixar a visão.
A música clássica é feita pano, tecido, rede que mergulho. Sinto cada instrumento ao mesmo tempo que sinto o todo. É igualzinho a vida. É por inteira que me toca, aquieta a mente, limpa que nem olhar o mar.   
O menino mexeu comigo. Eu gostei dele. Gostei do toque, me fez sentir em casa, ele é leve e macio, delicia delicia delicia. Nem tenho vontade de explicar, me deixa de boca cheia pra falar dele, com vontade de mais, com vontade de ser tudo que der. Com vontade de ir com calma.

A vida faz a gente ficar babaca, ter medo de tudo, da rejeição, de levar o tombo de novo, pq dói pra cacete machucar o coração, ter seu chão destroçado, perder o ar.
Dói. Quando a gente olha pra frente e vê que não tem mais aquele sonho colorido e mágico pendurado na parede. É como perder uma janela, uma saída onde a alma encontrava um canto pra ficar em paz e ser de verdade num mundo de mentiras. Romper a certeza que tinha que estaríamos sempre um ao lado do outro é romper uma parte enorme de mim, uma eu que construí enquanto sorria, enquanto me sentia em casa e convencia-me que podia me entregar, pq dessa vez era de verdade.
E era, foi e é. Entendo isso, aceito o crescimento, maior preocupação é manter que continue sendo feito de coração, um lugar pra rever meu ego, para encontrar novas formas de integrar as dificuldades, de enxergar a beleza no que é presente. Continuo sendo a mesma que um dia segurou sua mão, e hoje levanta forte, segura e comigo mesma. Feliz por ter vivido o que existiu e por aceitar o que vem pela frente.

Vivo um grande amor feito de sonhos e presentes. Continuuum.
Agradeço por tudo que a vida tem a me oferecer, peço clareza pra saber observar.
Que de amor seja feito meu ato.

Assim é, assim está feito.