segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Como faço para me conter?
Quais são as leis das barragens e resistência.
Se a cada enchente o chão fica mais enlamado e podre
Já não há que valha a pena, o caso é a causa, por mais exagerada não impede a ferida de existir.

Passada do ponto, fora do prumo, descompensada e irracional.
À deriva em um mar de emoções físicas, que me consomem, amolecem, me enfraquecem. 

O que dói é escorregar, tá o tempo inteiro com a cara e a bunda sujas, vergonha de ser tão pequenina.
Pra piorar, tô saindo correndo, pq o medo de consolidar essa imagem desgastada de algo que deveria ser leve, pede que arregue, que pondere, que preserve. Que vá embora.

E ele, tão sereno e encontrado, diz que tudo bem, então que vá e veja se fica melhor.

De ser tão perdida?

Queria casar, sonhar, ele diz que um dia, quando achar que estamos prontos.
Eu não sei esperar assim. Não cresci esse tantão.