domingo, 8 de junho de 2008

briga deiro

eu talvez quisesse o vomito de palavras pelos dedos enfurecidos da fome de escrever.
mas quem vomita, nao tem fome, pois expele tudo aqui que ingeriu e nao digeriu.
digestão, processo mágico de transformar o sabor e paladar em nutriçao.

num novo do novo que sonhei quando criança. Um novo velho de infancia, do desejo de colegio interno, do sabor da convivencia constante com desconhecidos, da compreensao da saudade que nao dura ate quando vc quer que ela exista mas que tem prazo determidado de uma folga. FULGA
ah, se a gramatica nao fosse tao sabida

hj eu descobri um novo,
que fujo que me encante
para nao ve-lo fugindo de mim
depois que ja estiver empacotada
dentro de uma caixa
que nao me cabe

nesse novo tem poesia
da historia de uma garça
que conta e me explica
como é que se faz para se viver
sem se sentir descolada de todo um sistema

dialogo ainda nao flui
sera que ainda descobriremos
aquele estagio de consciencia
de que se fala e se fala
em meio a fumaça mais densa
de dias frios de chá?

beijo teve
mas num teve gosto
a boca amorteceu
parecia que nao era minha

brigadeiro
é bom
é tao bom que tem nome de picadeiro daquele que briga pelo ultimo docinho.