segunda-feira, 16 de março de 2009

COLA

nos pés dos pensamentos, dá enjoo a cada solavanco do busão
e vou assim abrindo os pleuros, poros, fundo.
afogada em cigarros, respire um pouco
e mude ai
aqui
pra lá
.

Sabor tá pra novidade cotidiana
o vento na pele lembra a camurça.
e tem um monte de coisa lembrando outras coisas...pessoas gritam suas existências anteriores, gritos urros ferozes!
Acalmem-te!
e tranquilizem-se
a presença vai além de um monte de coisa
e até parece que duvidam de algumas veracidades.
bobos do bairro
da corte empalhada

solte os sintos
e deixe um novo sorrir nas paredes antes geladas e fechadas, vale um monte de fichas deste parque de diversão.

sexta-feira, 13 de março de 2009

pelo sonho

são
da liberdade em estar
na alegria de bem viver

que não é feito pra doer, nem sangrar

o sorriso tranquilo, da caminhada rápida que é essa tal da vida
leva comigo o sereno de não se negar

com a licença do sentir, peço o espaço da presença
e peço a calmaria das intensões
que elas são feitas só dos sonhos


Voar
em todo instante
talvez no inconstante
pra dizer a magia de sempre tentar.

e deixe o canto...
até mesmo o vento conta, segredos e palpites....

terça-feira, 10 de março de 2009

o palco

que fecha cortinas pra rir ao mal olhado
da cara de sapo do chato ali na esquina

um encanto, encontro. Num canto nosso.
pia o pássaro nesse céu.
e
pra citar minha cultura
Fernão Capelo Gaivota

quinta-feira, 5 de março de 2009

de repentes

de repente a vontade de ver
de repente a vontade de estar
de repente o presente é todo à vontade

Do encontro:
encanto de um simples natural poético

Não é de surpresa, não é de estranhar
tá gostoso!