sábado, 28 de fevereiro de 2009



as palavras secaram por esse tempo que os dedos desconhecem as ordens antigas dos teclados, cordas, e ritmos.


Deixo os desenhos, os contos, das cores.... novas cores na parede do quarto, traz ao ar renovação, borboletas ao nosso jardim

cor de lavanda

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Foi carnaval de tempo assim passado gostoso sem pressa

de deixar que a alma encontre lugar num habitat

realidade de meu mundo paralelo

vou brincando de florestas encantadas

por quais sejam os caminhos que corremos

se são as mãos dadas

ou as asas

São as almas dos sonhos

são as possibilidades

são daquelas coisas de tudo, tão tudo chegou ao nada....

-generalidades daquilo que não se explica-

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Teve uma hora que o corpo pedia toda a carência que o peito carregava

e desabou num choro quieto durante quartos de horas

queria contar do peso que desce seus pés na areia

preso em si mesmo, em si mesmo, em si mesma

Era mãe que tava longe, tão do lado da casa, de papel rabiscado pelas crianças que somos

gastando o tempo nos bicos

chorinhos

gritos desencontrados da mesma solidão

Serão culpa dos Genes, dos Deuses, De Quem????

de mim.. e de ti.... ou seja,

de ninguém então...


Segue o conto que num momento entende e aprende

chora mesmo por saber o que vê

sente o caminho pisado,

novamente pés em areias

agora pela beira da água salgada que lava.


Decidir, quando encontra-se em dúvida,

leva a crer que será por nenhum,

por isso largo a bobeira dessas gracinhas

estranhas.


Sem pesos

nem pra mim

e nem pra ti

Amém!