quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Insonia que invade a madrugada
Presença estranha
o sono ausente
o gato inquieto

bebo chás
em água morna
cigarrilhas cantantes num peito que xia
Confesso que me encontro
cansada de
fugira da batalha
03 vezes ao dia

O segundo que não retorna
vou com o primeiro,
que se atreve
de jeito manso
a sempre dançar

Fecho capas
entro na chuva de cara
me curo,
e voo no infinito de um novo olhar

4 comentários:

Daniel Nunes disse...

Ana Wyatt, confesso que por essa e não esperava. Pra variar uma boa surpresa. Profundo seu comentário em meu texto, já daria pra fazer uma outra obra. O bom beijo leva a outro mundo pois ele é empatico.
Agora, o que eu posso dizer de seu texto?

Daniel Nunes disse...

Curioso, eu inicio meu texto com a chuva e vc termina o seu com ela. Em sua obra a chuva cura, na minha apenas falo sobre sua intensidade. Em seu texto a personagem está com insônia, o chá que ela bebe é feito em água morna, e se encontra cansada de fugir da batalha...e a chuva cura (talvez aqui caiba uma corelação entre as idéias de chuva)pois talvez a chuva cure porque traz de volta a intensidade a personagem?

Daniel Nunes disse...

Intensidade, pois a faz sentir-se viva novamente, ou seja, volte a lutar, beber o chá em água quente, e conseguir dormir, pois antes de deitar lembra-se que está podendo ser quem é...O que da um pouco de tanquilidade pelo menos para dormir...rs
Bom, estou trabalhando no próximo capítulo, vai se chamar Lilith e a caixa de Pandora.
Nos falamos...Obrigado pela boa surpresa...

Ward-Nasse Gallery disse...

amargo suave chia
peito aroma de lichia
tao dura sua casca
um beijo sequer tasca