" O que se estende aos meus olhos nesse momento é a margem do Rio Negro que entra em vazante e vai descobrindo suas praias. Gosto tb de ver só as copas das árvores fora da água, me faz imaginar um mundo encantado lá de baixo. Deve haver fadas e duendes, seres folcloricos um tanto perversos porém guardados dentro de sua ingenuidade de conto infantil.
Se é feita a vida como formulário de finitos itens, te-los respondidos se faz passaporte para a morte.
Navego por um rio enorme.
Um menino no barco tem sorriso no rosto enquanto se vislumbra com a viagem. Criança é assim, fascinio bobo e facil pois vive o magico espetacular nesse simples. O simples de se ver o leme. Garanto que é muito mais fácil desse jeito alegre e sem pudor, desse colorido que podemos pintar no dia a dia.
talvez dessa postura que veio o gosto de novo ao meu paladar.
Barco e água correndo, retorno ao complexo hoteleiro onde brinco de experiencia. Inquieta, meus desejos já voam além do presente e o desejo incessante de andar. Qual será meu próximo ponto da vistai9mporta pouco ao meu cérebro. Ele só sabe que a Ana Carolina é assim, adora se encher de histórias e contos, pra sentar no tapete da sala e com uma xícara de café nas mãos recontar sonhos.''
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