
as palavras secaram por esse tempo que os dedos desconhecem as ordens antigas dos teclados, cordas, e ritmos.
Deixo os desenhos, os contos, das cores.... novas cores na parede do quarto, traz ao ar renovação, borboletas ao nosso jardim
cor de lavanda
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Foi carnaval de tempo assim passado gostoso sem pressa
de deixar que a alma encontre lugar num habitat
realidade de meu mundo paralelo
vou brincando de florestas encantadas
por quais sejam os caminhos que corremos
se são as mãos dadas
ou as asas
São as almas dos sonhos
são as possibilidades
são daquelas coisas de tudo, tão tudo chegou ao nada....
-generalidades daquilo que não se explica-
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Teve uma hora que o corpo pedia toda a carência que o peito carregava
e desabou num choro quieto durante quartos de horas
queria contar do peso que desce seus pés na areia
preso em si mesmo, em si mesmo, em si mesma
Era mãe que tava longe, tão do lado da casa, de papel rabiscado pelas crianças que somos
gastando o tempo nos bicos
chorinhos
gritos desencontrados da mesma solidão
Serão culpa dos Genes, dos Deuses, De Quem????
de mim.. e de ti.... ou seja,
de ninguém então...
Segue o conto que num momento entende e aprende
chora mesmo por saber o que vê
sente o caminho pisado,
novamente pés em areias
agora pela beira da água salgada que lava.
Decidir, quando encontra-se em dúvida,
leva a crer que será por nenhum,
por isso largo a bobeira dessas gracinhas
estranhas.
Sem pesos
nem pra mim
e nem pra ti
Amém!